terça-feira, 29 de março de 2016


Eu sei, este blog deveria ser só de sobremesas, mas também sei que muita gente tem interesse na cozinha italiana. Por isso as vezes gosto de postar receitas ou argumentos sobre a comida da minha terra natal. Espero que gostam!


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terça-feira, 22 de março de 2016



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Falar de Pizza na Itália é um desafio gigantesco. Isso porque o país é conhecido como o inventor desta delícia que alegra nossas noites preguiçosas de sexta, sábado ou  domingo. Ok, há quem viva de pizza todas as noites, mas sabemos que o costume do brasileiro deixa a pizza para o final de semana. E não precisa ser estatístico pra saber, basta uma voltinha pelas pizzarias da sua cidade para constatar isso.

Eu arriscaria a dizer que os brasileiros são tão fanáticos por pizza quanto os italianos, porém com uma diferença: brasileiro ama pizza brasileira. Põe um brasileiro pra falar de pizza na Itália pra você ver o que acontece: [aff, a pizza é murcha, é muito fina, tem muito tomate, não tem tomate, é sem gosto, é forte... ]
Já ouvi tantos [não gostei, prefiro a pizza no Brasil] que  resolvi fazer este post sobre a PIZZA na ITÁLIA!

Nunca comi pizza...
Para apreciar a pizza na Itália você deve esquecer que conhece pizza. Sabendo que esta é uma situação quase impossível,  finja que você nunca comeu pizza antes e que não tem idéia do que se trata uma pizza margherita.  Vai, entra no clima. Esqueceu o que é pizza? Ótimo, vou te explicar!

Números da Pizza
A pizza veio da China. Mas eu ouvi uma frase que resume tudo: "Pode até ter nascido na China. Mas foram os Italianos que a deixaram gostosa". Fato. A pizza ficou famosa na Itália e girou o mundo desde então. Há controvérsias sobre a origem da pizza como conhecemos hoje.  Há quem diga que a pizza só virou pizza ao redor de 1600, outros dizem que foi nos anos 1800. Como este não é um post histórico, digo só uma coisa: há tempos os italianos sabem como preparar sua pizza. A profissão pizzaiolo é mega disputada na Itália, há pizzarias em cada esquina do país e cada italiano come em média 7,6 kg de pizza por ano, ou seja, 38 pizzas inteiras! Eles devem saber como fazer uma pizza, né...

Como é a pizza na Itália?
Quase todas as pizzas são preparadas com uma mistura de farinha de trigo, água, sal e fermento biológico natural. E a farinha pode ser a do tipo 0 ou do tipo 00. [Eu nem sabia que isso existia, mas descobri que a farinha 00 é mais refinada, mais leve, enquanto a 0 é uma farinha um pouco mais densa.]

Ok, qual a diferença?
O tipo de farinha influencia na leveza e no sabor da massa.
Eu, depois de um ano de "pesquisa de mercado" (aham), posso dizer que prefiro a farinha 00! Ela deixa a massa mais adocicada e cheirosa na minha opinião. Mas cada pizzaiolo tem a sua técnica para fazer a melhor pizza e isso divide as opiniões em toda a Itália. Afinal, esta não é bem uma ciência exata, né?

Bom, quando pronta, eles abrem e deixam a massa super fininha, para que ela seja assada em forno à lenha. A pizza ficará com uma borda um pouco mais crocante, enquanto o centro vai misturar com o recheio e ficar mais molinho. NHAM!

Para montar o recheio, o tomate é a base de tudo.
Gente, eles amam tomate, sem exageros. O "pomodoro" é talvez o item mais importante da pizza, e existe um monte de técnica e critério para escolher o tomate certo. O molho de tomate é caseiro também, condimentado com alho e orégano, tudo natural. Eles dizem que quanto mais fresco, melhor o sabor da pizza. De acordo! E claro, depois vem o queijo!!! Hmmmmm!

Agora começa a parte mais interessante, olha isso!

No Brasil estamos acostumados a comer pizza com queijo mussarela, certo? Na Itália também, só que a mussarela deles é outro queijo! Mussarela é o que a gente chama de "mussarela de búfala". E eles fazem essa mussarela com leite de búfala, vaca, cabra...  E ela vai na pizza, assim como outros queijos tipo "fondente".

Já a nossa mussarela não existe na Itália...  Aquele queijo amarelado é uma produção brasileira, o que na minha opinião deveria ter outro nome, pra não causar confusão e valorizar o produto nacional, mas quem sou eu pra mudar o nome do queijo...

Bom em qualquer caso, a mussarela italiana é uma delícia! [Sério! Experimente também pedir uma Salada Caprese na Itália, é esse queijo mussarela (que parece búfala mas é de vaca), tomate cru, azeite de oliva, sal e orégano. É DI-VI-NO]

Dicas de pizza na Itália
Depois vem os demais condimentos que eu adoro experimentar. A minha dica é a pizza 4 stagioni: alcachofra, funghi, azeitona e presunto. Cada um dos recheios vai em um quadrante diferente da pizza, eu adoro, é a minha preferida.

Ah, você é do time que só serve pizza calabresa? Não, ela não existe na Itália. Se quiser algo parecido, peça a pizza de "salami", que será aquela pizza conhecida no Brasil como "peperoni". E saiba que se você pedir uma pizza peperoni na Itália, receberá uma pizza de pimentão.

Pizzarias italianas
Bom, outra coisa que você precisa saber na hora de entrar numa pizzaria italiana: cara não é igual a sabor. Os italianos preferem pequenos lugares, que preservam a tradição. Desconfie de pizzarias gigantes, elas provavelmente são adaptadas ao "turista" e possivelmente serão mais caras. Uma pizza básica italiana custa entre 7 e 10 euros em média. Desconfie se o preço estiver muito mais alto que isso. 

Mais uma coisa: na Itália se pede uma pizza por pessoa. É isso aí, cada um pede a sua pizza. Por ser fininha e leve é possível [acredite, é muito possível] uma pessoa comer uma pizza inteira e sair pronta pro gelato. [Vou falar do gelato em um outro post! Uhuu]

Portanto, vá por mim, entre numa pizzaria pequena, onde ninguém fale inglês  ou outro idioma que não seja italiano ao seu redor, peça a sua pizza preferida e tome um vinho da casa pra acompanhar. Pronto, pode voltar pra casa falando que você amou a pizza italiana. :) 

Mas prometa que você não vai comparar a pizza da Itália com a pizza brasileira, porque é uma injustiça! Prometo que um dia os italianos vão conhecer o catupiry e tudo será diferente!

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Usar colher para comer spaghetti? Colocar o macarrão debaixo da torneira? Mamma mia, não! Saiba quais são os sete pecados que você deve evitar na cozinha e na mesa italiana

Poucos e bons ingredientes, receitas descomplicadas, simplicidade com sabor: a cozinha italiana pode não ter todas as firulas da culinária francesa ou os salamaleques de uma cerimônia do chá japonesa, mas tem, sim, suas regras tácitas – tanto na hora do preparo como à mesa. Para evitar gafes numa refeição na bella Itália, a reportagem de Casa e Comida aproveitou a visita à fábrica Rustichella d’Abruzzo para tirar todas as dúvidas. Sediada na província de Pescara, na região italiana de Abruzzo, centro-leste do país, a Rustichella é comandada por uma família que fabrica massas artesanais há quatro gerações. Confira a seguir alguns deslizes comuns, daqueles que deixam as mammas de cabelo em pé, explicados pelo sócio da Rustichella, Gianluigi Peduzzi, e por Giovanni Intilla, gerente de exportação da marca.

1 Passar a massa na água corrente para interromper o cozimento
Para garantir que o macarrão fique al dente, muita gente dá um banho de água fria no coitado, debaixo da torneira. Acontece que a água leva embora boa parte do amido e, com isso, o molho não adere direito à massa. Como evitar que o macarrão continue cozinhando depois de pronto? Ora, se a massa está pronta, não perca tempo. Coma! 

2 Ignorar as combinações tradicionais
Ninguém aqui é contra a inovação e a criatividade dos cozinheiros, mas certas combinações entre o formato da massa e o molho são simplesmente perfeitas. Para que mexer, caspita? Por exemplo: spaghetti alla carbonara. Um penne all’arabiatta. Ou ainda um buccattini all’amatriciana. Isso faz sentido. Linguine alla carbonara? Penne bolognese? Não faz sentido.

3 Salpicar queijo ralado na massa com frutos do mar
O parmesão é uma das grandes contribuições da culinária italiana para a mesa mundial. É só acrescentar um pouquinho desse queijo e toda massa ganha mais graça, certo? Não mesmo. Ele não combina e ainda rouba o sabor de pratos com frutos do mar. Mantenha o grana padano longe daquele spaghetti alle vongole.

4 Usar garfo e colher para comer massa longa
Esta repórter não conseguiu descobrir de onde veio o costume de usar garfo e colher para comer massas longas. Mas, certamente, da Itália é que não foi. Enrolar os fios de macarrão no garfo, usando uma colher como apoio, pode parecer muito elegante e refinado. Só que não. Italianos enrolam magistralmente seu spaghetti no garfo e só.

5 Beber suco ou refrigerante durante a refeição
Sabe aquela cena do garçom repassando um a um os pedidos de bebidas de uma mesa lotada? Pois você não vai ver isso na Itália. Para acompanhar a refeição, toma-se água e/ou vinho. E basta. Até com pizza? Va bene, com pizza o refri está liberado.

6 Fechar a refeição com um cappuccino
Quer atrair olhares de estranhamento numa mesa à italiana? Peça um cappuccinodepois da refeição. Para os italianos, cappuccino (que originalmente não leva chocolate nem canela, diga-se de passagem) é algo que se toma apenas no café da manhã. Depois do almoço ou jantar, bebe-se um espresso. Forte demais para você? Peça ummacchiato, o espresso “manchado” de leite.

7 Cortar o macarrão com a faca
Por fim, tenha em mente que todas as gafes acima são perfeitamente perdoáveis. Mas nunca – nunquinha mesmo! – corte a massa longa com a faca. Fábricas de massas artesanais monitoram a qualidade do trigo desde a semente, investem em moldes de bronze para fazer a trefilagem da pasta e analisam por dias a secagem em baixa temperatura. Tudo para que a massa não se parta em pedaços na embalagem e tenha a textura perfeita após cozida. Há quem diga que passar a faca nesses fios é caso para deportação!

A jornalista Patricia Oyama viajou a Abruzzo a convite da Rustichella d’Abruzzo e da importadora La Pastina.

Fonte: Casa & Jardim
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Di José Antônio Bonfilho Zulian, ex- repórter especial do jornal Zero Hora, ex-redator e repórter  do jornal o Globo, ex-coordenador de Jornalismo da Rádio Guaíba, coordenador de assessorias de imprensa da área política e empresarial, professor universitário, consultor em marketing e comunicação, é Mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O que diferencia a Itália de outros países? Muitas,  muitas coisas, é a resposta elementar ou, como diria um político, óbvia. Para o bem ou para o mal, obviamente, complementaria um jornalista presunçoso.  Mas existe um aspecto no qual os italianos e as italianas são obsessivamente insuperáveis.  Sabor. Sapore. Essa palavra  talvez encerre a explicação de milhares de anos de uma pertinaz e insistente busca da população da península pela perfeição. Pelo melhor.  Ao sentar em uma mesa, ao levar um alimento à boca, os italianos consagram uma visão de mundo, um conceito existencial, uma ética de vida: a comida italiana se tornou universal por ser saborosa e é saborosa porque é feita com esmero, atenção aos pequenos detalhes, fruto de exaustivas experimentações, da complexidade à simplicidade,  até resultar em algo  possível de ser definido também em uma palavra: qualidade.

Durante breves três meses percorrendo algumas regiões do país, especialmente no interior, acredito ter compreendido um pouco não apenas da reverência italiana ao  “comer bem”, mas também o que está subjacente ao modo de ser italiano: a preocupação, a dedicação permanente em procurar fazer o melhor e tirar de tudo o melhor.

Por isso, tudo, ou quase tudo, na Itália, tem sabor.  Não estou falando dos maravilhosos pratos oferecidos em restaurantes familiares, onde o prazer da gula se manifesta em todo um esplendor de gostos e odores. Refiro-me inclusive ao alimento encontrado nos açougues, nas padarias, nas confeitarias, nas peixarias, nas cafeterias e, inclusive, aos produtos industrializados, aqueles disponíveis nas prateleiras  dos supermercados.

Tudo, ou quase tudo, revela no sabor o cuidado no fazer, a atenção aos ingredientes utilizados, à  forma de apresentação. Todos os detalhes são considerados. Mesmo um singelo biscoito assume as características de uma obra de arte. No caso, não apenas para ser olhada, mas principalmente para ser degustada.

Quando comprei um pacote de waffles, por menos de um euro, de uma marca escolhida aleatoriamente, caiu a ficha. As barrinhas eram feitas de uma massa crocante,  com um recheio que desmanchava na boca. Aí me lembrei dos waffles que consumi no Brasil. Todos, até mesmo aqueles de empresas que asseguram seguir a tradição italiana, até no nome,  simplesmente não tinham sabor.

Estou acostumado a comer ricotas, para cuidar do colesterol. É um drama engolir essas pastas esbranquiçadas  com sabor de nada. Na Itália, estupefato, experimentei ricotas deliciosas. Assim como grissinis fantásticos, iogurtes deliciosos.

Atenção: nada de sabor artificial, conservantes, corantes ou coisas do gênero. Os italianos prezam muito a alimentação saudável. O país é o maior produtor de alimentos orgânicos da Europa.

Dito isso, acho ser razoável começar a entender porque a Itália tem  a maior lista de produtos  certificados com Denominação de Origem Garantida, Especialidade Tradicional Garantida e Indicação Geográfica Protegida ( os Dop, Igt, Docg)  do mundo. São quase 200. Até o McDonald's se rendeu ao sabor italiano. Vai começar a fazer seus pratos apenas com produtos do país, com os sabores típicos.

Não se trata de ufanismo ítalo-descendente, portanto. Ou há alguma dúvida, por exemplo, sobre quem faz o melhor café do mundo, o melhor sorvete, o melhor queijo, a melhor pasta, o melhor presunto, o melhor molho, e assim por diante?

Proponho uma  reflexão: o que isso tem a ver com o fato de o carro mais cobiçado do mundo ser italiano; com as peças de vestuário (roupas, sapatos, adereços como gravatas)  mais desejadas serem italianas;  com o quadro mais famoso do mundo ser de um italiano, com o fato de o design italiano em diferentes áreas ser referência mundial, para não se estender muito?

Arte. Simples assim, penso eu.  Os italianos sempre buscam transformar o que fazem em uma obra de arte. Ou seja, a busca da perfeição. Para tanto, é preciso ter criatividade. Porém,  acima de tudo, não abrir mão da qualidade.  Indo um pouco além: como a imprimida pelos artistas consagrados, seja nas artes plásticas – como um Michelangelo – seja  na composição óperas (Verdi), na interpretação de músicas líricas, aquelas que efetivamente exigem que a pessoa seja um exímio cantor (Pavarotti), seja na vanguarda do cinema (Fellini).

O italiano se distingue por não se contentar com o mero fazer, quer fazer o melhor. Superar-se. É um povo curioso, investigativo, instigante,  inventivo, sempre em busca do algo a mais.  Uma releitura da história da civilização ocidental demonstra isso de maneira inequívoca.

Portanto, o sabor é uma decorrência, acentuada pela importância e reverência atribuída à alimentação (todos já sabem que comer, para os italianos, é uma festa, uma cerimônia, um momento especial, de prazer). Farinha, carne, temperos, ingredientes enfim, tudo tem que ser de muita qualidade para gerar um produto igualmente de qualidade. Sem esquecer, é claro, o esmero, a qualidade em última análise,  no preparo.

Passione, Il segreto.

Não sou um especialista em gastronomia para fazer um tratado sobre as delícias da culinária italiana. Nem é preciso. Basta lembrar não ser por acaso que o inglês Jamie Oliver,  um dos mais famosos chefs da Grã-Bretanha, muito conhecido por seus livros e seus programas de televisão, tornou rentável o seu amor pela cozinha italiana.  Sua rede de restaurantes, que só serve  pratos típicos  italianos, é um sucesso,  se expande por toda a Inglaterra,  vai tomar de assalto a Europa.

Não sou um chef, contudo adoro comer bem. Acho boa parte da vida se justifica pelos sabores. Assim, com água na boca, recordo de lugares. Desde os mais singelos, despretensiosos, como  a Pizza Point, em Norcia, na Umbria. Um bar comum, que passa quase desapercebido. Oferece, entre outras coisas, pizzas em pedaços. Quer dizer, já estão prontas. Você olha no balcão, escolhe, e as simpáticas atendentes podem esquentar, se for o desejo do freguês. Resumindo, pizzas simplesmente excepcionais, saborosas: massa crocante, no meio do caminho entre fina e grossa, com coberturas inesquecíveis. O problema é parar de comer.

Agora, no Norte, por exemplo, você pode dar a sorte de conhecer o Ristorante Ai Portici, em Mogliano Veneto, próximo a Treviso. Meu Deus, que pizzas! Que calzones! Que risoto ao frutos do mar. Entendi perfeitamente o por quê do sloogan do estabelecimento: ristorante, pizza e peccati di gola.

Subindo na graduação, não posso deixar de exaltar o privilégio que tive de conhecer o Ristoranti Anton, em Recanati, região de Marche.  Um casal de amigos teve a brilhante idéia de levar eu e a minha companheira para conhecer o lugar. Melhor: para sentir a plenitude do prazer em comer bem. 

Algo simplesmente dos deuses. O local é especializado em frutos do mar, com um toque de requinte. Os antipasti, com tirar de salmão, entre outras iguarias, abrem o festim de forma impactante. Depois, acompanhado de uma salada marinada feita no céu, surge Il primo piatto: uma massa com funghi e sabores do mar; depois, um risoto, na mesma toada e, finalmente, uma fritada de várias espécies de peixes e crustáceos. Para tirar tais sabores da boca, uma pequena taça de uma bebida espumante, refrescante, com um leve gostinho de limão. Infelizmente, não bebo. Por isso, nem falo na carta de vinhos.

Mas também foi divino conhecer o que é capaz de fazer o casal proprietário do Ristorante Graziella, na pequena  e encantadora Fiuminata, província de Macerata. A especialità da casa: tartufo. Isto é trufa, um fungo subterrâneo de sabor marcante. Foi um verdadeiro festival, começando com o antipasti,  quando foram servidos pedaços de pão com cobertura de tartufo e uma espécie de omelete feito com a iguaria. Após, Il primo piato, pasta com tartufo. Em seguida, carnes. Para adoçar a boca, um tiramisù, uma das mais famosas sobremesas servidas no país.

Quase morri de tanto comer. À noite, passei mal. O exagero cobrou o seu preço. Fui obrigado à sair para a rua, caminhar, tomar um ar. Encontrei, em um jardim de uma casa, um pé de alecrim. Arranquei dois ou três galhos. Voltei para casa, fiz um chá – antes já tomara efervescentes. Foi o que amenizou.  Mas, confesso: faria tudo novamente.

Nessa mesma linha, de restaurantes escondidos em pequenas cidades, não poderia deixar de falar no Ristorante Palmina,em Sefro,  também comandado pelo casal proprietário. Ela, na cozinha; ele, servindo.  Uma truta cruzada com salmão é uma das especialidades da casa. As pastas são temperadas com o sabor delas e mais alguns temperos.  Olha, sinto muito, não é possível descrever. É preciso saborear.

E tudo é parte de um contexto maior: o extra-virgine é especial, do produtor para a mesa; o licor servido após as refeições é outra especialidade que o amável proprietário mantém o segredo da fórmula a sete chaves, os cremes servidos são cuidadosamente elaborados por sua esposa. Enfim, o paraíso.

Cada lugar, uma especialidade, uma característica, porém sempre um aspecto comum, um fio condutor: a qualidade, a dedicação voltada para fazer bem, com muito sabor.

Como o oferecido pela Osteria dei Fiori, em Macerata, na exuberância de um prato de polenta com molho de tomates e funghi; como no restaurante do Hotel Bela Vista, em Castelraiomondo, com suas inigualáveis olive alla ascolana;  como na tratoria do Dino, em Siena, com um capeletti daqueles; como a Trattoria Chiribiri, em San Giminano, com um antipasti toscano irresistível; como inclusive, em San Severino March, na Samba Gelateria, da boliviana Sofia, que morou no Brasil, e faz doces com recheio de sorvete. Enfim...

Para concluirmos a listagem talvez só indo a uma cafeteria na Itália. Alí,  as lembranças poderão ser melhor reavivadas  enquanto se prova  o verdadeiro sabor do café de em uma das tantas alternativas criadas pelos italianos: expresso, lungo o corto; machiato (com pouquíssimo leite); capuccino; correto (com um pouco de licor); freddo (com gelo); ristretto (menos água).

Será possível dar-se conta de que o pão italiano é feito com pouco sal. Não pesa. E que os doces de confeitaria são lindos, na aparência, mas não chamam a atenção quanto ao sabor. Isso prova que nem tudo é perfeito.

Fonte: Oriundi.net
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terça-feira, 15 de março de 2016


Tinha um pão de ló sobrando. O que fazer com isso? Um fantastico Tiramisú!




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sábado, 5 de março de 2016


Linzer torte (bolo de Linz) é um doce típico da Áustria, especialmente popular durante o Natal, com uma história conhecida desde há vários séculos. É um bolo feito com massa que inclui nozes ou avelãs moídas e um recheio doce, normalmente doce de bagas silvestres (groselha ou framboesa).
  
A característica deste doce é ser feito com uma massa com especiarias e amêndoas torradas e picadas. Na receita original o recheio é feito com ribes, porém como se trata de uma geleia que não se encontra no Brasil, pode ser substituída por geleia de framboesa. O importante é que seja de cor vermelha. 

Mas como preparar esta delicia? 

Na verdade, a receita é simples, com poucos ingredientes, porém a massa requer um mínimo de atenção para conseguir um bom resultado. Então ...

Ingredientes:

250 gramas de farinha de trigo 
150 g de açúcar 
130g de manteiga sem sal
2 ovos 
100 gr amêndoas em farofa 
2 colheres de sopa de cacau em pó 
1 casca ralada de 1 / 2 limão 
1 colher de cha de fermento em pò 
1 colher de sopa de cravos da india em pó 
2 colheres de chá de canela (o valor varia de acordo com o gosto) 
uma pitada de sal 
uma pitada de baunilha 
200 g geléia de framboesa 
1 clara de ovo

Preparação: 

Peneire a farinha com o fermento em pó, o cacau, a canela e a baunilha. Em seguida, adicione o açúcar, a farofa de amêndoa, uma pitada de sal, o cravo em pó e as raspas de limão. Adicione a manteiga cortada em pedaços misturando todos os ingredientes. Por último acrescente os ovos e misture até obter uma massa homogênea. 

Forme uma bola, embrulhe em filme plástico e deixe descansar na geladeira por algumas horas (para acelerar o processo você pode colocar no freezer por aproximadamente 30 minutos). Espalhe 2/3 da massa (cerca de 3mm de altura) com a ajuda de um rolo levemente enfarinhado e adicione um pouco de farinha durante o processo na mesa, se a massa estiver pegajosa. Unte uma assadeira de cerca de 24 cm de diâmetro e coloque a massa formando uma borda de cerca de 1,5 cm de altura para conter o recheio. Fure  a base da massa com um garfo e recheie com geleia de framboesa. Com o restante da massa faça o desenho como está na foto ou da sua preferência. 

Asse em forno pré-aquecido a 180 graus por cerca de 35 minutos.

Como vocês viram não é nada difícil fazer este bolo e posso garantir que o aroma e sabor das amêndoas e especiarias é uma delícia.

Guten Appetit!

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sexta-feira, 4 de março de 2016


A Tarte Tatin é uma clássica sobremesa francesa nascida no início do século graças à inventividade das duas irmãs Caroline e Stephanie Tatin, donas do Hotél em Loreto-Cher, na França. Na verdade, parece que, como acontece geralmente, este delicioso bolo nasceu por acidente. As duas irmãs Tatin no hotel havia dois papéis diferentes: enquanto a Carolina mais jovem teve o cuidado de acomodar os clientes, Stephanie, mestre cozinheira, cuidava da cozinha. Diz a lenda que um dia, quando o hotel estava cheio de caçadores que estavam esperando para almoçar, Stephanie descobriu que ele não teve preparado a sua torta de maçã. Sem pânico correra para a cozinha, untou uma assadeira com manteiga e açúcar, colocou as maçãs e levou no forno. Só depois ele percebeu que não tinha alinhado o bolo com a massa brisée! Stephanie, mais uma vez assumiu a liderança, cobri a assadeira com uma camada de massa e assou tudo no forno. A história termina, é claro, com um final feliz: ela termina de cozinhar, Stephanie jogou a torta em um prato e levou para a sala onde ele foi literalmente devorado. Nasceu assim a Tarte Tatin. Então, dado o grande sucesso, a Tarte Tatin foi aprovada pelo famoso restaurante parisiense Maxim's, que fez um dos seus cavalos de guerra. Hoje é uma das sobremesas mais populares na França e é inevitável na Brasseries e restaurantes, que vão desde modestos a luxuosos.

Ingredientes

75 gr. manteiga 
8 maçãs 
250 gr. açúcar 
350 gr. massa brisée

Prepare a massa brisée primeiro e deixe descansar algumas horas na geladeira.

Enquanto isso, prepare o recheio: descasque as maçãs e corte em 8 fatias. Coloque a manteiga e o açúcar em um bolo de 24 ou 26 cm de diâmetro com a extremidade superior de 3/4 cm e movê-lo em fogo médio até o açúcar se transforma uma bela cor marrom, mexendo frequentemente. Arrume uma camada de fatias de maçã caramelizada no fundo, depois você usa aqueles que sobraram para cobrir todas as rachaduras. Cubra com a massa brisée e leve ao forno a 200 ° C por 15 minutos. Abaixe a temperatura a 180 ˚ C e deixe cozinhar mais 15 minutos.

Retire do forno, cubra a panela com um prato e misture rapidamente.

A Tarte Tatin é servida morna, e depois, se não for atendido imediatamente, você pode aquecê-lo por 5 minutos no forno, mas não use o micro-ondas porque a ruína. Você pode acompanhar o bolo com o creme chantilly.

Um detalhe, mas importante: se você espera muito tempo para virar o bolo, o caramelo esfria e as maçãs estão presas no fundo do bolo! A Tarte Tatin vai virada imediatamente, apenas retirada do forno.

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O clafoutis, ou clafouti é um bolo feito com fruta incorporada em uma massa pastosa como uma panqueca. O mais conhecido é o clafoutis de cereja preta, que é o que vamos ver neste post. É uma sobremesa originária do Limousin, região central francesa. O nome vem do occitano "clafotis", verbo "clafir", sentido de preencher. O clafoutis é um bolo rápido e fácil, e preparado de acordo com as estações do ano com diferentes frutas, como pêssegos, damascos, framboesas, maçãs, pêras e uvas (mas com outras frutas do que as cerejas, é chamado de "Flognarde”).

Ingredientes

500 gr. Cereja 
30 gr. açúcar mascavo 
300 ml. leite integral 
3 colheres de sopa de conhaque 
3 ovos 
100 gr. açúcar 
1 fava de baunilha 
60 gr. manteiga 
90 gr. farinha

Lave as cerejas, seca e retire o caroço. Pré-aqueça o forno a 180 graus. Unte uma assadeira e polvilhe com o açúcar mascavo. Enquanto isso, em uma tigela, bata os ovos com o açúcar até obter um creme leve e fofa. Adicione a manteiga derretida e, em seguida, peneire a farinha, incorporando-a bem com uma colher de pau para a mistura. Ferva o leite com a vagem de baunilha. Adicione aos poucos à mistura, mexendo delicadamente, junto ao conhaque. Espalhe as cerejas no fundo da panela e despeje a massa sobre elas. Asse por 40-45 minutos, até o clafoutis se tornará macia e dourada. Um vez cozido, retire o clafoutis do forno e polvilhe com açúcar de confeiteiro. Sirva morno.
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Ingredientes

3 laranjas grandes inteiras e bem lavadas
4 ovos
250 g de açúcar
200 g de amêndoas moídas
150 g de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal
150 ml de azeite de oliva extra virgem

Para a cobertura:

2 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de suco de laranja
manteiga para untar

Modo de preparo

Aqueça o forno 180ºC (médio), unte com manteiga e polvilhe com farinha uma assadeira média, e reserve. 

Aqueça 2 laranjas inteiras numa panela com água até cobrir, conte 10 minutos da fervura, escorra e passe por água fria até esfriar. Corte-as com a casca em cubos, descarte as sementes e bata no liquidificador com o suco espremido da laranja restante até obter uma pasta lisa. 

Com a batedeira, bata os ovos com o açúcar em velocidade alta até obter um creme fofo e, com um batedor, incorpore as farinhas de amêndoa e de trigo, o fermento, o sal, a pasta de laranja e o azeite. 

Coloque a massa na assadeira e asse por um 45 minutos, até que esteja crescido, dourado e se soltando das bordas da fôrma (ao enfiar um palito no centro, ele deverá sair limpo). 

Deixe o bolo amornar por 5 minutos sobre uma grelha e, enquanto isso, para a cobertura, misture numa tigelinha o açúcar e a água de flor de laranjeira. Então, pincele o bolo com metade da mistura, espere 5 minutos e pincele de novo.

OBS:
Podem decorar o bolo com fatias finas de laranja ou fatias de amêndoas ou açúcar de confeiteiro.
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Se você vai para ver uma receita italiana de bolo de cenoura encontra quase sempre a adição de amêndoas moídas, que traz o bolo com uma textura única e com sabor delicioso.

Ingredientes:

350 gr. cenoura 
180 gr. de amêndoas picadas 
150 gr. açúcar 
2 ovos 
100 ml de oleo
100 gr. de farinha 
1 colher de chá de fermento em pó
Açúcar de confeiteiro

Primeiro, lave e rale as cenouras. Numa tigela adicione as duas gemas de ovos (mas reserve as claras), farinha, açúcar, óleo, fermento em pó e as amêndoas picadas finamente. Bata as claras em neve até ficarem firmes e adicione à mistura delicadamente. Agora, unta com manteiga e enfarinha uma forma de bolo de cerca de 25/30 cm. de diâmetro e despeje a mistura acabada de ser preparada. Em seguida, coloque o bolo em um forno a 180 º por alguns 50/60 minutos, apesar de terem a previsão para verificar com um palito no bolo de tempo de cozimento, que varia de forno para forno. 

Quando estiver pronto retire do forno e deixe esfriar, em seguida, delicadamente desinforma e coloque em uma travessa. 

Deixa esfriar e polvilhe com açúcar de confeiteiro. Sirva com sorvete de baunilha.

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A receita de hoje é uma torta clássica francesa, a Saint Honoré. De acordo com a história, sua origem é de meados séc. XIX, e foi feita por um confeiteiro chamado Chiboust. O Chef trabalhava numa pequena confeitaria na Rue Saint-Honoré em Paris. O nome remete ainda ao nome do Santo padroeiro dos padeiros e confeiteiros franceses. Essa torta refinada e de sabores delicados é um dos doces mais tradicionais da confeitaria francesa. Não é difícil de se fazer, mas demanda muito tempo por possuir várias etapas.

Na receita original é usada massa folhada e creme chiboust (creme de confeiteiro misturado com merengue italiano), mas existem muitas variações. Esta minha receita é feita com Pan di Spagna (Pão de ló), creme de confeiteiro e Chantilly. Como o procedimento é longo, eu recomendo preparar o pão de ló e o creme no dia anterior.

INGREDIENTES

Para o pão de ló

6 ovos
180 gr de açúcar
180 gr de farinha
1 colher de chá de extrato de baunilha

Para o creme

6 gemas de ovos
500 ml de leite
1 colher de chá de extrato de baunilha
150 gr de açúcar
50 gr de farinha
50 gr de chocolate amargo picado
250 ml de creme de leite fresco

Para o caldo

150 g de água
2 colheres de sopa de açúcar
1 casca de laranja

Para a decoração

250 ml de creme de leite fresco
2 colheres de sopa de açúcar
Bignè com recheio de creme (cerca de 7-8)
Chocolate Granulado
Migalhas obtidos a partir da pão de ló
200 gr de açúcar
100 ml de agua

PROCEDIMENTO

Primeiro de tudo, prepara o pão de ló: dívida as gemas das claras (ambos devem estar à temperatura ambiente), adicione as gemas com metade do açúcar e inicia a bater com uma batedeira os dois ingredientes até formar um creme claro e espumoso. Bata as claras em neve com o açúcar restante (para ver se estão montados corretamente, vira a sua bacia: se as claras não se movam significa que eles estão prontos). Agora, com uma espátula, adicione aos poucos as claras com as gemas de ovo, com movimentos de baixo para cima e, em seguida adicione a farinha e a baunilha, fazendo o mesmo movimento.

Derrame a sua mistura em uma forma redonda com um diâmetro de 24-26 cm e asse em forno pré-aquecido a 170 ° -180 ° por cerca de 30 minutos. Faça o teste palito para verificar o cozimento do seu bolo: fura o bolo com um palito, se ele vai está seco e limpo o seu bolo estará pronto, caso contrário termina de cozinhar.

Neste ponto, tira o seu bolo do forno e deixe esfriar na forma com um pano seco acima, para que não vai baixar no centro para a mudança de temperatura.

Continue com a preparação do creme de confeiteiro: em uma panela coloque o leite (menos um copo) e uma colher de chá de extrato de baunilha e deixe ferver em fogo médio. Uma vez pronto desligue o fogo e deixe na panela. Em uma tigela, coloque as gemas e o açúcar e mexa com um batedor até obter uma mistura lisa, adicione o copo de leite e a farinha peneirada, misturando bem. Neste ponto, despeje esta mistura para a panela com o leite e cozinhe em fogo baixo-médio, mexendo sempre para evitar a formação de grumos. Depois de alguns minutos o creme começa e engrossar, espere alguns minutos e, em seguida, retire do fogo.

Pega algumas colheres (4-5) e colocá-lo em uma tigela, adicione o chocolate picado, de modo a formar o creme de chocolate necessário para a decoração. Coloque as duas creme na geladeira para esfriar, cobrindo-os com filme plástico. Neste ponto, monta o creme de leite fresco com o batedor. Pega o creme de confeiteiro, deve ser totalmente fria, adicione a Chantilly (guarda 2-3 colheres de sopa, que você irá adicionar ao creme de chocolate) e mistura com uma espátula ou colher de pau, com movimentos de baixo para cima. Depois de pronto cobra com um filme plástico e coloca na geladeira..

Prepare seu caldo, colocando todos os ingredientes em uma panela e deixe ferver, em seguida, deixe esfriar completamente e retire a casca de laranja.

Prossiga agora com a montagem e instalação: dívida pela metade o seu pão de ló (lembre-se de manter as sobras para depois) e com um pincel umedece ambos os lados com a calda completamente fria.

Tome a primeira metade do seu bolo e espalhe o creme de confeiteiro em cima (menos 4-5 colheres de sopa que vai guardar para a decoração), em seguida, cubra com a outra metade do bolo.

Termine com a decoração: monta o creme de leite com 2 colheres de sopa de açúcar e, uma vez que ele está pronto, cobra todo o bolo com a Chantilly (reserve um pouco para decorar).
Agora, prepare o caramelo.

Coloque o açúcar em uma panela de tamanho médio e derreta em fogo baixo, sem mexer, mas agitando suavemente a panela. Enquanto isso, em outra panela, coloque para ferver 100 ml de água. Esta etapa é importante, porque, se combinado com a água fria de açúcar, este último irá solidificar. Quando o açúcar está caramelizado, tornando-se marrom claro, acrescente a água fervente e mexa rapidamente. Retire do fogo e coloque a base da panela em uma tigela com água fria por alguns segundos, para parar o cozimento.

Agora coloque as sobras do bolo em um processador para reduzi-las em pequenas migalhas que você vai aderir às bordas do seu bolo.

Coloca na superfície os bignè enchidos (um creme e um chocolate), molhando com o caramelo só a superfície, alternando com um pouco de Chantilly (precisa usar uma seringa de bolos com bico de entalhe).

Encha dois saco de confeiteiro com bico liso, um com o creme de confeiteiro e outro com creme de chocolate e decora formando uma tira de creme de confeiteiro e outra de creme chocolate.

Neste ponto, coloque-o na geladeira por algumas horas e, em seguida, estará pronto para ser servido!
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quarta-feira, 2 de março de 2016


Hoje falamos sobre algo diferente, porque em vez de uma comida, vamos conhecer a história ea receita de um licor. Mas não um licor qualquer, mas o famoso limoncello, conhecido e apreciado em todo o mundo.

Limoncello é um licor de limão produzido originalmente no sul da Itália, especialmente na região do golfo de Nápoles, na Costa Amalfitana e nas ilhas de Ischia e Capri, mas também é produzido na Sicília e na Sardenha. É feito à base de limão, álcool, água e açúcar; deve ser mantido no congelador e, consequentemente, bebido bem gelado.

A história de limoncello se desdobra através de uma série de histórias e lendas. Sua paternidade, se disputa entre Sorrento, Amalfi e Capri. Em um trecho de quilômetros, três povos gabar-se de uma produção de limoncello passados através de gerações. Em Capri, alguns argumentam que suas origens estão ligadas às vicissitudes da família do empresário Massimo Canale, que em 1988, registra pela primeira vez a marca "Limoncello". Mas o licor nasceu em 1900, numa pequena pensão na Ilha Azul, onde a Sra. Maria Antonia Farace teve o cuidado de um exuberante jardim de limões e laranjas. O sobrinho, depois da guerra, ele abriu um restaurante junto à Villa de Axel Munthe. A especialidade deste local era apenas o licor de limão feita com a velha receita da avó. Em 1988, seu filho Massimo Canale começou a virar o limoncello caseiro o registo da marca. Mas, na realidade, mesmo em Sorrento e Amalfi, tem lendas e histórias sobre a produção do licor tradicional amarelo. Na Costa, por exemplo, a história diz que as grandes famílias de Sorrento, no início de 1900, nunca faltava para os seus convidados ilustres um pouco de limoncello, feito de acordo com receitas tradicionais. Em Amalfi, alguns argumentam que mesmo o licor tem origens muito antigas, relacionadas com o cultivo do limão. No entanto, como muitas vezes acontece nestas circunstâncias, a verdade é nebulosa e as hipóteses são muitas e impressionantes. Alguns dizem que o limão era utilizado por pescadores e agricultores no período da manhã para combater o frio, mesmo no dia da invasão dos sarracenos. Outros acreditam que a receita nasceu em um mosteiro para deliciar os monges com uma oração e outra. A verdade, talvez, não vamos nunca se sabe. Mas, além dos aspectos meramente paroquiais, o licor tradicional amarelo atravessa a fronteira ao longo de décadas, conquistando mercados em todo o mundo. Garrafas de limoncello estão nas prateleiras do mercado exterior, e significativos novos cenários de negócios estão sendo desenvolvidas nos mercados asiáticos. O Limoncello, portanto, é provável que se torne um produto verdadeiramente de classe mundial em paridade com Bitter ou dell'Amaretto. E isso só pode ser uma fonte de orgulho para a Itália e seus produtos típicos. (*)

Prepare o limocello é bastante simples e os ingredientes são poucos (limões, água, álcool e açúcar), mas justamente por essa simplicidade é fundamental usar produtos de qualidade.

O problema di Limoncello é que precisa de muito tempo para ficar pronto. Porque precisa deixar fermentar o licor por alguns meses. Mas tem uma variante muito boa e gostosa que não precisa disso: é o Creme de Limoncello.

Então, para fazer o limoncello em casa você precisa:

8 limões maduros o suficiente sem tratamento 
Algumas folhas de limão (opcional, mas dar mais sabor) 
1 litro de álcool de cereais 
500 gr. açúcar 
1 litro de leite integral
250 gr. creme de leite fresco 
1 fava de baunilha

A primeira etapa envolve lavar os limões em água quente com uma escova para limpá-los de inseticidas residuais. Em uma tigela derrama o álcool, e acrescenta os pedaços de raspas da casca do limao, de preferência junto com as folhas de limão. Lembre-se de utilizar apenas a parte amarela, porque o branco vai dar um sabor amargo ao limoncello.

Os especialistas recomendam o uso de álcool de boa qualidade, para evitar que o licor vira gelo no congelador. Com o recipiente coberto e colocato em um quarto escuro ou em um armário, conclui-se a primeira fase de produção. À temperatura ambiente, de fato, continua a maceração da casca lentamente e dà sabor e cor amarelo ao licor.

À temperatura ambiente, de fato, continua a maceração da casca lentamente e dà sabor e cor amarelo ao licor. Após cerca de 10 dias de descanso, a preparação continua. Coloque em uma panela o leite, o creme de leite e a fava de baunilha que já foi aberta no comprimento. Faça ferver, tire a casca, que será formada sobre a superfície e, em seguida, adicione o açúcar e mexa até dissolver, depois deixe esfriar. Abra o recipiente onde você colocou as cascas de limão, filtra a mistura de álcool e adiciona ao leite adoçado e creme, misture bem e engarrafa, e depois coloque no freezer, deixe o licor por 15 dias e, em seguida pode servir.

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O Bavarese (Bavaroise em francês) é o nome dado a uma sobremesa de origem francesa, à base de creme de leite batido, gelatina, creme de frutas ou chocolate, perfumada com licores e essências. Sua consistência é cremosa, entre a de um pudim firme e de uma mousse, podendo ser feita em fôrma grande ou forminhas individuais.

BAVARESE DE BAUNILHA

250 g de creme de leite
12 g de gelatina sem sabor
½ litro de leite integral
1 vagem de baunilha
4 gemas de ovo em temperatura ambiente
80 gramas de açúcar

Em uma tigela, misture as gemas com o açúcar com uma colher de pau, tentando não incorporar ar. Em uma panela, coloque o leite, o creme de leite e a fava de baunilha cortada no meio, e leva ao fogo até ferver. Em seguida, despeje a mistura nos ovos, mexendo bem para dissolver o açúcar. Transfere tudo de volta na panela e coloque no fogo, mexendo sempre até que o creme atinge 82 ° ou, se você não tiver um termômetro, até que o colher de creme tinha um velo de creme. Coloque a gelatina em uma panela com a quantidade de água necessária, leva no fogo e derreter bem. Agora adicione-a ao creme, enquanto ainda quente, mexendo vigorosamente para dissolver completamente. Despeje o creme em forminhas e leve à geladeira por pelo menos 3 horas. Antes de servir, mergulhe a parte externa das forminhas em água quente por alguns segundos e disformes o pudim sobre um prato de servir.

BAVARESE DE CHOCOLATE


1 litro de leite integral
150 g de chocolate amargo
1 colher de sopa de amido de milho
100 g de açúcar
40 gramas de manteiga
4 gemas

Em uma tigela bata as gemas com o açúcar até formar um creme lisa e suave. Em uma panela pequena, derreta a manteiga e adicione o amido de milho, como para fazer uma besciamella. Em seguida, adicione o leite aos poucos, sem formar grumos. Adicione o chocolate que você tenha derretido no micro-ondas. Mexa e leva no fogo baixo e cozinhe até obter a consistência certa. Despeje numa forma redonda para pudim e deixe esfriar na geladeira por pelo menos duas horas.

BAVARESE DE LEITE CONDENSADO


4 gemas
1 lata de leite condensado
Leite integral (a mesma quantidade de leite condensado)
200 gr de açúcar
Agua

Em uma tigela, coloque as gemas com o leite condensado e misture bem. Adicione o leite e misture novamente. Cubra com filme plástico e leve à geladeira. Agora prepare o caramelo. Em uma panela coloque o açúcar com 4 colheres de sopa de água. Misture e leve ao fogo baixo, e espera até derreter, sem mexer. Enquanto isso, prepare outra panela com água e deixe ferver. Assim que o caramelo atingiu uma cor dourado, retirar do fogo. Se o caramelo endurece, não se desespere. Adicione algumas colheres de sopa de água fervente e mexa. Deixe descansar por um momento e confira o caramelo. Se ainda é duro derrama mais algumas colheres de sopa de água, sempre bem quente. Faz isto até que tenha alcançado a consistência adequada, em seguida, coloque em uma forma redonda de pudim. Agora pegue a mistura de ovos e leite que você preparou e despeje em uma panela. Derreta a gelatina e despeje no creme de leite. Leva no fogo e cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre para evitar a formação de grumos. Quando começar a ferver, continue a cozinhar por 2/3 minutos, em seguida, despeje o pudim na forma com o caramelo. Deixe esfriar e depois coloque na geladeira por 3 ou 4 horas. Antes de servir, mergulhe a parte externa da forma em água quente por alguns segundos e disformes o pudim sobre um prato de servir.

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Simples, com gelado de baunilha e chocolate ... você vai fazer seus convidados enlouquecer!

Você gosta de sorvete? Uma ideia mais? O bolo de sorvete!

Ingredientes:

500 g de sorvete de chocolate
300 g de sorvete de baunilha
1 disco de pão de ló
2 copos pequenos de rum
2 colheres de sopa de açúcar
Chantilly

Derreta em fogo baixo 2 colheres de sopa de açúcar em meio copo de água, em seguida, misturem 2 copos pequenos de rum. Coloca no fundo de uma forma de bolo redonda com fundo falso, de 24 cm de diâmetro, um disco de pão de ló que você cortou para caber na forma e pincele com a calda de rum. 

Use 300 g de sorvete de baunilha e 500 g de sorvete de chocolate, meia hora antes de preparar o bolo de removê-los do congelador e colocá-los na geladeira. Assim que o sorvete que vai ser um pouco amolecido, colocá-los em duas tigelas separadas. 

Trabalha os dois cremes com uma espátula até ficarem macios. Estenda sobre o pão de ló primeiro o sorvete de chocolate e, em seguida, o de baunilha, nivelando bem as duas camadas com uma espátula grande. Se você gosta pode acrescentar também o chantilly fresco. Cubra com papel alumínio e deixe endurecer no freezer. 

Quando estiver pronto retire-o da forma, coloque-o em um prato de servir e decore como quiser, com frutas, Smarties e ou açúcar colorido.

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A panna cotta é uma sobremesa típica da região italiana do Piemonte, elaborada a partir de nata de leite, açúcar e gelatina e decorada com caramelo o composta de frutas.

500 ml de creme de leite
400 ml de leite integral
120 g de açúcar de confeiteiro
12 g de gelatina sem sabor
1 vagem de baunilha

Despeje o leite em uma panela e aqueça em fogo muito baixo, mas não deixa ferver. Agora, em uma outra panela, coloque o creme de leite no fogão, acrescente o açúcar de confeiteiro e a fava de baunilha cortada no meio e, sempre em fogo baixo, mexendo sempre, deixe ferver. Retire do fogo e despeje o leite onde você dissolveu a gelatina e mexa para misturar bem os ingredientes. Passe a mistura por uma peneira com malha fina e molha com água gelada um molde retangular ou 6 moldes individuais, drena a água e enchê-los com a panna cotta. Colocá-los na geladeira por pelo menos 4-5 horas e, quando estiver pronto para servir, mergulhe o molde por alguns segundos em água quente, usando uma faca para arrancar as paredes e serva em pratos individuais.

Agora, prepare o caramelo

Ingredientes:

200 g de açúcar refinado
100 ml de água

Coloque o açúcar em uma panela de tamanho médio e derreta em fogo baixo, sem mexer, mas agitando suavemente a panela. Enquanto isso, em outra panela, coloque para ferver 100 ml de água. Esta etapa é importante, porque, se combinado com a água fria de açúcar, este último irá solidificar. Quando o açúcar está caramelizado, tornando-se marrom claro, acrescente a água fervente e mexa rapidamente. Retire do fogo e coloque a base da panela em uma tigela com água fria por alguns segundos, para parar o cozimento. Lembre-se de misturar o caramelo com espátulas de aço e não com instrumentos de madeira ou plástico e usa uma panela grande. Se o caramelo iria endurecer muito rapidamente, adicione um pouco de água e misture bem.

Decora a panna cotta com o caramelo.
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Ingredientes:

700 gramas de morangos
3 maçãs (ou outra fruta a gosto)
200 gramas de ricota
200 gramas de mascarpone
180 gramas de açúcar
4 ovos inteiros
3 gemas
40 gramas de amido de milho
40 gramas de farinha de trigos
Essencia de Baunilha
Sal
Rum (se você quiser)
   
Coloque os ovos em uma tigela com as gemas, a baunilha, 80 gramas de açúcar e uma pitada de sal. Bata com um batedor elétrico até obter uma mistura lisa. Adicione a farinha e o amido e misture bem. Despeje a mistura em uma assadeira forrada com papel manteiga e leve ao forno a 220 graus por cerca de 5 minutos. Deixe esfriar e corte três discos.

Em outra tigela, misture a ricota com o mascarpone, um pouco de essência de baunilha e 40 gramas de açúcar. Lave bem os morangos, limpá-los e bata-los (deixando alguns para a decoração), juntamente com uma colher de sopa de açúcar com um liquidificador. Descasque e corte as maçãs em pedaços pequenos e cozinhe-os em uma panela junto com o restante do açúcar até que estejam bem cozidos.

Agora, prepare o doce.

Revesta uma forma com papel manteiga. Coloca um disco de massa no fundo e humedece com um pouco de rum. Delicadamente, para não quebrar a massa, cubra com um pouco de purê de morangos, depois com um pouco de maçãs cozidas e, por último, uma camada de creme de queijo. Coloca um outro disco de massa e repita o procedimento até terminar todos os ingredientes. Termine com o restante puré de morango e decora.

Leve à geladeira por 5/6 horas, disforme e servir.
 

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Ingredientes:

Para o bolo:
300 gr. farinha de trigo
300 gr. de amêndoas sem casca
5 ovos
220 gr. açúcar
150 gr. de manteiga sem sal
150 gr. de fécula de batata
2 colheres de sopa de rum
2 colheres de chá de fermento em pó
1 laranja

Para o recheio:
100 gr. Mascarpone
150 gr. de manteiga sem sal
70 gr. açúcar
3 laranjas
1 copo pequeno de Curaçao
2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro

Pré-aqueça o forno a 180 °. Unte e enfarinhe uma assadeira redonda de 22 cm. de diâmetro.

Com um processador tritura as amêndoas um pouco de cada vez, sempre adicionando uma colher de sopa de açúcar, mas sem reduzi-los completamente em pó. Bata as gemas, deixando de lado as claras, com o açúcar restante até ficar um creme macio e cremoso. Adicione as amêndoas e o rum. Mexa e gradualmente adicione a farinha peneirada, a fécula e o fermento. Bata as claras em neve, adicionando uma pitada de sal e incorpore delicadamente à mistura. Despeje na assadeira e cozinha no forno por cerca de 50 minutos. Quando cozido (experimente com um palito) retire do forno e deixe esfriar.

Enquanto isso, prepare o recheio. Lava bem as três laranjas, obtenha o suco a partir de dois deles e rala também a casca em uma tigela, adicione a manteiga e trabalha até que esteja macia e cremosa. Neste ponto, adicione o queijo mascarpone e açúcar refinado até fazer um creme liso. Adicione 3 colheres de sopa de suco de laranja e meio copo de Curaçao. Misture bem, cubra a tigela com um filme plástico e coloque na geladeira.

Agora corte o bolo em dois discos iguais, misture o suco de laranja e Curaçao mantidos e escová-los em dois discos de bolo. Espalhe o disco inferior com o creme criado, deite-se no topo outro disco, polvilhe com açúcar de confeiteiro e decore com fatias finas da laranja que sobrou.

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Por que "errado"? Porque não é a torta de maçã tradicional, mas uma variante com a adição de ingredientes diferentes.

Ingredientes

5 Maçãs 
120 gr. Farinha de trigo
80 gr. manteiga sem sal
120 gr. açúcar refinado
2 ovos
1 pote de iogurte de damasco
1 limão
1 laranja
1 punhado de ameixas secas
Amêndoas fatiadas
Extrato de baunilha
1 colher de chá de fermento em pó
Açúcar de confeiteiro
Sal

Bata o açúcar com a manteiga, adicione a farinha de trigo, iogurte e em seguida, os ovos, um a um. Espera que o primeiro seja absorvido antes de adicionar o outro. Adiciona a baunilha, o fermento, uma pitada de sal, a casca de frutas cítricas e as ameixas cortadas em pedaços, que já reviveu na água. Em seguida, adicione as maçãs, cortadas em fatias muito finas. Misture muito bem, de modo que a mistura é distribuída uniformemente. Unte e enfarinhe uma assadeira com anel de borda. Despeje a mistura, e coloca sobre as amêndoas em fatias. Assa a 180 °, por cerca de 45 minutos. Deixe esfriar no forno com a porta ligeiramente aberta. Não deforma enquanto o bolo ainda está quente. Antes de servir, polvilhe açúcar de confeiteiro.

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Uma receita fácil fácil, que vai deixar seus amigos doidos!

250 gr. de amêndoas descascadas e picadas
200 gr. chocolate amargo
100 gr. açúcar
120 gr. de biscoitos de maizena
1 ovo
20 gr. açúcar de confeiteiro

Derreta o chocolate em banho-maria com 3/4 colheres de sopa de água. Adicione o açúcar e mexa bem, até que esteja completamente derretido e misturado. Combine o ovo, amêndoas e biscoitos grosseiramente picados e mexa tudo bem, mantendo a panela no fogo.

Transferira a mistura sobre uma folha de papel manteiga, e dar-lhe a forma de um salame. Com a ajuda do papel enrola e compacta bem. Neste ponto coloca na geladeira pelo menos por 3 horas.

Retire-o da geladeira, retire o papel manteiga e, com um pedaço de barbante, amarre-o como um salame. Polvilhe com açúcar de conferitario e serva  em fatai.

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Nós já vimos como fazer a Bolo Caprese, e sabemos que para esta receita não vai usar farinha. Por isso, é muito adequado para aqueles que têm problemas com este alimento. Hoje vamos fazer uma variante deste bolo, que com certeza vai ficar uma delícia quanto o anterior.

250 gr. de amêndoas sem pele
200 gr. chocolate branco
5 ovos
50 gr de açucar
100 ml de oleo
50 gr de amido de milho
150 gr. açúcar
2 limões de Sicilia
1 copo pequeno de Limoncello 
100 gr de açúcar de confeiteiro
5 gr. de fermento em pó
Algumas folhas de hortelã para decorar

Em um liquidificador, triture bem as amêndoas (deixando alguns para enfeitar), o chocolate e açúcar. 
Bata os ovos com açúcar até ficar um creme claro e liso.

Numa tigela coloca as amêndoas, a raspa do limão, o amido de milho, o fermento e misture bem. Agora adicione o óleo, o copo de Limoncello e o creme de ovos.

Agora forre uma forma de bolo com papel Mantega molhado e espremido, despeje a mistura e leve ao forno a 180 graus por cerca de uma hora. Quando está cozido deixe esfriar, coloque em um prato de servir. Agora polvilhe o bolo com açúcar de confeiteiro, corte em tiras finas a casca de limão que sobrou e coloque acima, juntamente com algumas amêndoas e folhas de hortelã.

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Este é um bolo semelhante ao anterior, muda a fruta e do tipo de creme, mas o procedimento é semelhante. Em qualquer caso, o sabor é excelente!

250 gr. massa frola
250 gr. chocolate
100 gr. de manteiga sem sal
2 ovos
1 gema de ovo
120 gr. açúcar
2 copos de vinho branco
1 pau de canela
1 limão
3 peras
Prepare a massa conforme descrito aqui. Abra a massa e forra uma assadeira com ele. Asse em forno a 180 graus por cerca de 30 minutos, e deixe esfriar.

Descasque as peras e corte em 4 partes. Polvilhe com o suco de limão. Ferva o vinho com o pau de canela e 40 gr. de açúcar. Quando o vinho estiver fervendo, adicione as fatias de pera e cozinhe por cerca de 5 minutos. Escorra as peras, deixe esfriar e corte em fatias finas. Agora engrossa o vinho de cozimento e quando parece como xarope reserve.

Enquanto isso monta dois ovos inteiros e a gema com o açúcar restante, até ficar um creme muito liso e suave. Derreta em banho-maria ou no micro-ondas o chocolate que você já tinha picado e adicione delicadamente ao creme de ovos, mexendo bem com um batedor.

Neste ponto, enche a massa que você preparou com o creme de chocolate e coloque em cima as fatias de peras, pressionando-os em um pouco. Asse em forno pré-aquecido a 180 graus por cerca de 20 minutos, e quando o bolo estiver frio, despeje sobre a calda de vinho.

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Hoje vamos fazer um delicioso bolo de maçã, mas com a adição de creme de confeiteiro, para torná-lo ainda mais saboroso e gostoso.

Não tenha medo, pois você só precisa da massa frola, algumas maçãs e um pouco de creme. Mas vamos começar com a massa.

A massa frola é uma das mais importantes e mais frequentemente usada na confeitaria. É usada principalmente para fazer deliciosos bolos, mas pode ser usado muito bem para biscoitos ou outros doces. É muito fácil de preparar, basta seguir algumas dicas. Para a nossa massa vamos precisar de:

200 gr. farinha de trigo
100 gr. de manteiga sem sal
100 gr. açúcar
1 ovo
a casca de um limão ou essência de baunilha

Sobre uma superfície de mármore o uma mesa limpa vamos colocar a farinha, deixando um furo no centro. Coloque no centro a manteiga fria em pedaços pequenos e misture com a farinha, trabalhando rapidamente com as pontas dos dedos, como estalar os dedos. Redistribuí de novo a farinha preparada, deixando sempre um furo no centro. Quebre o ovo no centro e bata com o açúcar, a casca ralada de um limão ou essência de baunilha e uma pitada de sal. Incorpora rapidamente até a massa ficar macia e lisa. Agora forma uma bola. Feche a massa em filme plástico e coloque na geladeira para descansar por 30 minutos.

Simples, não é? Mas siga estes truques:

  • A manteiga deve ser fria. Mantenha na geladeira até o último minuto e corte em pedaços pequenos.
  • A massa vai amassada rapidamente, sem deixá-lo aquecer e deve ser deixada para descansar na geladeira antes de assar.
  • A massa frola deve ser retirada um pouco antes de o tempo de cozimento total para evitar também endurece em refrigeração.
  • A proporção ideal de farinha e manteiga deve ser: 2 partes de farinha para uma parte de manteiga.


Enquanto isso, prepare o creme de confeiteiro com meio litro de leite e 4 ovos. A receita pode ser encontrada aqui. E deixe esfriar.

Tome 3 maçãs, corte em fatias e coloque em uma tigela com o suco de um limão.

Agora pegue a massa da geladeira e espalhe uma camada de cerca de meio centímetro de espessura. Unta uma assadeira redonda para bolo, coloque a massa delicadamente, colocando-o bem de todos os lados. Despeje agora o creme nivelando com uma espátula. Em seguida, organiza as fatias de maçã que foram cortadas. Neste ponto, você pode polvilhar com canela (se você gosta). Asse em forno a 180 graus por 35/40 minutos. Ritira do forno e polvilha com açúcar de confeiteiro.

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